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TRIBUNAL DE CONTAS ACOLHE NOS AÇORES 1.º ENCONTRO DE JOVENS AUDITORES DA CPLP

2022.10.10

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“O Auditor do Futuro" é o tema do 1.º Encontro de Jovens Auditores da Organização dos Tribunais de Contas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organizado pelo Tribunal de Contas de Portugal, que teve início hoje de manhã nos Açores e decorrerá até quarta-feira.

Este 1.º encontro, organizado pela Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas de Portugal, traz a Ponta Delgada quase meia centena de jovens auditores com idades até aos 35 anos. Representam os Tribunais de Contas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, além de Portugal.

“Nada é permanente, exceto a mudança" (Heráclito), foi com esta expressão que o Presidente do Tribunal de Contas de Portugal, José Tavares, deu início à abertura do encontro, dirigindo-se a uma audiência de jovens auditores dos vários Tribunais de Contas, que classificou como “observatórios e laboratórios", que têm de se adaptar às questões emergentes da transformação digital, demografia, ambiente e alterações climáticas, qualificação técnica e seu impacto nas auditorias.

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Se, por um lado, as novas tecnologias estão ao serviço dos auditores do futuro, por outro, José Tavares sublinhou que “há coisas que nunca mudam": “O auditor do futuro tem de ser independente, objetivo, imparcial, verdadeiro, competente, trabalhador, com um sólido caráter e comportamento eticamente exemplar".

O Presidente da Organização dos Tribunais de Contas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Amadú Tidjane Baldé, também dirigiu as suas palavras na abertura para a importância deste “espaço de troca e de partilha de saberes e experiências" e a criação de redes dentro da Organização. “Estão aqui os alicerces, o presente e o futuro de todos nós", afirmou Amadú Tidjane Baldé, que é simultaneamente Presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau.

A fechar a abertura esteve o Secretário-Geral da Organização dos Tribunais de Contas da CPLP, Walton Alencar Rodrigues, que se centrou na necessidade de a fiscalização dos recursos públicos ser efetiva, “um valor altaneiro", e que deve ser reconhecida como tal pela Sociedade.​​“Precisamos de nos modernizar, de nos reinventar, aproveitando as novas tecnologias como impulsão", salientou Walton Alencar Rodrigues.

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O encontro inclui também uma conferência da investigadora da Universidade dos Açores Andrea Zita Botelho sobre “Os Oceanos, a biodiversidade e a mudança climática", seguindo-se os trabalhos diretamente orientados para “O Auditor do Futuro: Competências e Aptidões", com a realização de reuniões técnicas, trabalhos em grupo e resolução de casos práticos.

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