
Fotografia: Rui Ochoa/Presidência da República
A nova Presidente do Tribunal de Contas, Filipa Urbano Calvão, assegura que irá exercer as suas funções com espírito de independência, de serviço e de genuína cooperação com todos os que compõem o Tribunal de Contas, uma “casa de tradição secular, de grande prestígio nacional e internacional", cuja missão constitucional é “a defesa independente dos interesses dos cidadãos e do Estado", na perspetiva do controlo financeiro, e promoção de uma cultura de responsabilidade financeira.
No discurso que proferiu na cerimónia da tomada de posse, que decorreu este sábado no Palácio de Belém, afirmou ter consciência que sucede a um rol de grandes nomes que desempenharam a função de presidente do Tribunal “com elevação, sentido de serviço público e enorme dedicação", comprometendo-se “a dar continuidade ao bom desempenho das funções do Tribunal de Contas e a procurar melhorar onde houver espaço para evolução, de modo a responder aos desafios que hoje se colocam à jurisdição financeira e à auditoria pública, em prol do país e dos nossos cidadãos".
“Espero corresponder à confiança", acrescentou, saudando os Juízes Conselheiros, os auditores de reconhecida excelência, dirigentes e demais colaboradores, sem esquecer os procuradores-gerais adjuntos adstritos ao Tribunal de Contas.
Filipa Urbano Calvão salientou que a boa execução da missão do Tribunal de Contas depende também do diálogo aberto com os demais órgãos do Estado e com a sociedade, nomeadamente a Academia.
Na sua intervenção, a nova Presidente do Tribunal do Contas fez questão de saudar José Tavares, que liderou o Tribunal nos últimos quatro anos e cuja “inexcedível dedicação ao Tribunal ao longo de mais de três décadas é reconhecida por todos". “Este Tribunal é e será sempre a sua casa", disse.
Filipa Urbano Calvão deu ainda uma palavra especial ao Conselheiro Alfredo José de Sousa, que foi Presidente do Tribunal de Contas entre 1995 e 2005. “É uma especial honra, esta coincidência de funções numa mesma família, contando com o seu mandato para me inspirar ao longo dos próximos quatro anos", afirmou.
Após elogiar o percurso profissional de Filipa Urbano Calvão, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, desejou-lhe “as maiores venturas nas novas funções", manifestando a esperança que possam “corresponder ou mesmo superar as expectativas agora formuladas e ombrear com a obra dos ilustres antecessores".