As auditorias de sustentabilidade desempenham um “papel vital" para garantir que as entidades públicas operam de forma responsável e eficiente e estão alinhadas com os objetivos definidos na Agenda 2030 das Nações Unidas, afirmou a Presidente do Tribunal de Contas, Filipa Urbano Calvão, na sua intervenção numa das conferências realizadas no âmbito do Encontro de Auditores Gerais da OCDE e responsáveis de Instituições Superiores de Controlo, que está a decorrer em Paris.
Filipa Urbano Calvão, que moderou o painel “Alcançar impacto através de auditorias de sustentabilidade", salientou que estas auditorias são “cruciais" para gerar confiança nas entidades públicas e promover mudanças positivas na sociedade, na medida em que o foco das auditorias de sustentabilidade não se centra apenas no ambiente, mas também em questões sociais, económicas e de governança.
Filipa Urbano Calvão afirmou que a responsabilidade das instituições superiores de controlo aumentou ainda mais nesta área depois da recente aprovação da Resolução das Nações Unidas que reconhece o papel das instituições de auditoria no combate às alterações climáticas, sem nunca esquecer que o seu principal objetivo é melhorar a utilização dos recursos públicos através da sua atividade de auditoria e recomendações.

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